Não importa a fase da gestação, basta aparecer um ponto de sangue na calcinha para a futura mãe perder o sono. Preocupação bem-vinda. É urgente mesmo consultar um obstetra diante das complicações que esse sintoma pode sugerir. Mas nem todo sangramento é motivo de desespero. Em algumas situações, o sangue é até normal e não representa risco para a gestação e o bebê.
No primeiro mês, por exemplo, é normal ter um sangramento leve, comumente confundido com a menstruação pela data em que acontece. Mas isso é apenas a implantação do embrião. Quando ele cola na parede do útero, pode romper algum vaso sanguíneo.
Confira abaixo os possíveis motivos de sangramento nas diversas fases da gravidez e saiba quando eles denunciam um problema mais ou menos grave. Em todos os casos, qualquer sangramento deve ser imediatamente avaliado pelo médico.
Cerca de quatro semanas após a fecundação, ocorre a implantação do embrião na parede do útero. O movimento pode causar rompimento de vasos sanguíneos, gerando um discreto sangramento por cerca de dois ou três dias. É aquele caso confundido com a menstruação. Mas o fluxo não é intenso. Surgem apenas traços de sangue na calcinha. Nada abundante.
Pode acontecer um sangramento devido ao descolamento do saco gestacional, que está se moldando ao útero. Fique atenta! Um médico deve ser consultado com urgência e o repouso será fundamental para que o saco se fixe novamente, evitando um processo abortivo. “O sangue é eliminado discretamente, em pequenas quantidades. É escuro, parecido com borra de café, não está associado a cólicas e pode durar vários dias. No período, também é possível acontecer o sangramento de aborto. Bastante intenso, o sangue é bem vermelho, tem presença de coágulos e vem acompanhado de fortes cólicas.
Os sangramentos são menos comuns nessa fase. Depois do quinto mês, eles podem ser o sinal de um problema conhecido como placenta prévia. Isso acontece quando a placenta, o órgão responsável pela oxigenação e alimentação do feto, se fixa no lugar errado, geralmente perto do colo do útero, e não na parte média, como é o normal. É algo raro, mas traz complicações para a gravidez. Por isso, deve ser diagnosticado o quanto antes. Nessa situação, o sangramento é abundante, de cor vermelho-vivo e não vem acompanhado de cólica.
No final da gravidez, o risco é outro tipo de hemorragia: o descolamento prematuro da placenta. É mais comum após o sétimo mês e em gestantes com pressão alta. Tem como sintomas, além do tom de sangue vermelho-vivo ou escuro, cólicas fortes e contrações persistentes. A situação é grave e deve ser tratada com urgência.
Neste período, acontece o sangramento mais esperado. É o que ocorre durante o trabalho de parto, juntamente com as contrações, quando o útero se rompe. Nessa hora, a mulher já está acompanhada do médico, que toma todas as providências.
Dois outros sangramentos são comuns durante a gravidez, mas nada têm a ver com o desenvolvimento do bebê. São eles:
Hemorroidas: dificilmente é confundido com aborto, já que ocorre a partir da região anal. Frequente entre as grávidas devido ao aumento de fluxo sanguíneo na pélvis, tende a se agravar no final da gravidez por causa da compressão sobre as artérias da região. Se a mulher perceber sangue nas fezes ou ao se limpar com o papel higiênico, deve procurar o médico. O problema também tem como sintoma dor ao evacuar.
Sangue durante ou após a relação sexual: esse sintoma está relacionado a três causas principais. Uma delas é a infecção vaginal. Se a mulher estiver com o problema, o pênis pode machucar a parede da vagina. Feridas no colo do útero, de origem hormonal ou decorrente de alguma doença, são outro fator de sangramento. E o terceiro tem a ver com a intensidade da relação: os movimentos bruscos podem causar traumas na entrada da vagina. A posição de quatro pode ainda provocar uma hemorragia. É que o movimento do pênis costuma causar um acúmulo de gás na vagina, levando, em alguns casos, ao rompimento do seu fundo. É importante saber que, nas três situações, o sangramento acontece durante ou imediatamente após a relação. Nunca dias depois do sexo.
Fonte: Bebe | Abril
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