Pediatria

Infecção de vias aéreas superiores 

As infecções de vias aéreas superiores são quadros muito comuns nos consultórios pediátricos. Essas patologias consistem em diferentes processos infecciosos que se desenvolvem na cavidade nasal, faringe e laringe.

Os sintomas dessa condição se desenvolvem principalmente na garganta e nariz do paciente. Resfriados comuns, sinusites e quadros de gripe são alguns exemplos de infecções de vias aéreas superiores. 

Além dos exemplos citados, a otite, processo inflamatório nos ouvidos, também é uma condição frequentemente tratada por pediatras. 

As infecções de vias aéreas inferiores são patologias que acometem a traquéia, brônquio inferior e o pulmão. 

Dentre os principais casos de infecções de vias aéreas inferiores, podemos destacar: 

• Pneumonia;
• Bronquiolite;
• Bronquite aguda;
• Asma brônquica.

Todas as doenças citadas acima provocam dificuldades na respiração da criança, além da sensação de cansaço e eventuais quadros de tosses. 

A diarréia é uma condição que consiste no desarranjo intestinal da criança, provocando um aumento expressivo da quantidade de evacuações acompanhadas de fezes amolecidas e líquidas. 

Esse problema é originado por germes que instalam-se no organismo através da boca, por meio de água ou alimentos contaminados. A incidência maior do surgimento dos parasitas causadores da diarréia ocorre em locais com condições precárias de higiene. 

Como consequência da diarreia, a criança pode desenvolver um quadro de desidratação. 

As verminoses são originadas pela instauração de diferentes vermes parasitas no organismo da criança. Normalmente, eles se alojam na região intestinal e provocam sintomas como diarréias, constipação e náuseas. 

Existem dois grupos diferentes de vermes: 

• Nematelmintos, como as as lombrigas, oxiúros e filárias;
• Platelmintos, como as tênias.

Entre as verminoses mais comuns entre crianças, podemos destacar:

• Teníase e cisticercose;
• Oxiuríase;
• Esquistossomose (barriga d’água);
• Ancilostomose (amarelão);
• Ascaridíase (lombriga).

Por fim, os pediatras acompanham todo o desenvolvimento da criança. Da infância até o fim da adolescência, é dever do pediatra avaliar se a evolução de suas funções motoras, físicas e biológicas estão ocorrendo como o esperado. 

Normalmente, no primeiro ano de vida do bebê, as consultas devem ser realizadas todo mês. No segundo ano passam a ser trimestrais e no terceiro semestrais. Após a criança completar 4 anos, as visitas devem ser feitas anualmente.